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  • Title: Antenatal treatment with corticosteroids for preterm neonates: impact on the incidence of respiratory distress syndrome and intra-hospital mortality.
    Author: Meneguel JF, Guinsburg R, Miyoshi MH, de Araujo Peres C, Russo RH, Kopelman BI, Camano L.
    Journal: Sao Paulo Med J; 2003 Mar 05; 121(2):45-52. PubMed ID: 12870049.
    Abstract:
    CONTEXT: Although the benefits of antenatal corticosteroids have been widely demonstrated in other countries, there are few studies among Brazilian newborn infants. OBJECTIVE: To evaluate the effectiveness of antenatal corticosteroids on the incidence of respiratory distress syndrome and intra-hospital mortality among neonates with a gestational age of less than 34 weeks. TYPE OF STUDY: Cross-sectional. SETTING: A tertiary-care hospital. PARTICIPANTS: Neonates exposed to any dose of antenatal corticosteroids for fetal maturation up to 7 days before delivery, and newborns paired by sex, birth weight, gestational age and time of birth that were not exposed to antenatal corticosteroids. The sample obtained consisted of 205 exposed newborns, 205 non-exposed and 39 newborns exposed to antenatal corticosteroids for whom it was not possible to find an unexposed pair. PROCEDURES: Analysis of maternal and newborn records. MAIN MEASUREMENTS: The primary clinical outcomes for the two groups were compared: the incidence of respiratory distress syndrome and intra-hospital mortality; as well as secondary outcomes related to neonatal morbidity. RESULTS: Antenatal corticosteroids reduced the occurrence of respiratory distress syndrome (OR: 0.33; 95% CI: 0.21-0.51) and the protective effect persisted when adjusted for weight, gestational age and the presence of asphyxia (adjusted OR: 0.27; 95% CI: 0.17-0.43). The protective effect could also be detected through the reduction in the need for and number of doses of exogenous surfactant utilized and the number of days of mechanical ventilation needed for the newborns exposed to antenatal corticosteroids. Their use also reduced the occurrence of intra-hospital deaths (OR: 0.51: 95% CI: 0.38-0.82). However, when adjusted for weight, gestational age, presence of prenatal asphyxia, respiratory distress syndrome, necrotizing enterocolitis and use of mechanical ventilation, the antenatal corticosteroids did not maintain the protective effect in relation to death. With regard to other outcomes, antenatal corticosteroids reduced the incidence of intraventricular hemorrhage grades III and IV (OR: 0.28; 95% CI: 0.10-0.77). CONCLUSIONS: Antenatal corticosteroids were effective in the reduction of morbidity and mortality among premature newborns in the population studied, and therefore their use should be stimulated within our environment. CONTEXTO:: Apesar de os benefícios da corticoterapia antenatal estarem amplamente demonstrados nos países desenvolvidos, há poucos estudos envolvendo o uso do corticosteróide antenatal nos neonatos brasileiros. OBJETIVOS:: Avaliar a efetividade do corticosteróide antenatal na evolução de recémnascidos prematuros com idade gestacional inferior a 34 semanas. TIPO DE ESTUDO:: Estudo retrospectivo. LOCAL:: Hospital de atendimento terciário. PARTICIPANTES:: Recém-nascidos expostos a qualquer dose de corticosteróide antenatal para maturação fetal até sete dias antes do parto e recém-nascidos pareados pelo sexo, peso ao nascer, idade gestacional e época de nascimento não expostos ao corticosteróide. Obteve-se uma amostra de 205 expostos, 205 controles e 39 recém-nascidos expostos ao corticosteróide antenatal para os quais não foi possível encontrar um par não exposto. PROCEDIMENTOS:: Análise dos prontuários maternos e dos recém-nascidos. VARIÁVEIS ESTUDADAS:: Compararam-se os desfechos clínicos primários: incidência de síndrome do desconforto respiratório e de óbito intra-hospitalar nos dois grupos, além de desfechos secundários relacionados à morbidade neonatal. RESULTADOS:: O corticosteróide antenatal reduziu a ocorrência da síndrome do desconforto respiratório (razão de chances, OR:0,33; intervalo de confiança, IC, 95%:0,21-0,51) e o efeito protetor persistiu quando ajustado para o peso, idade gestacional e presença de asfixia (OR ajustada:0,27; IC 95%: 0,17-0,43). O efeito protetor pôde ser detectado também através da redução da necessidade e do número de doses de surfactante exógeno utilizadas e do número de dias de ventilação mecânica nos recém-nascidos expostos à corticoterapia antenatal. O corticosteróide antenatal, quando analisado isoladamente, reduziu a ocorrência do óbito intra-hospitalar (OR 0,51; IC 95%:0,38-0,82). No entanto, quando ajustados para o peso, a idade gestacional, a presença de pré-natal, asfixia, síndrome do desconforto respiratório, enterocolite necrosante e uso de ventilação mecânica, o corticosteróide antenatal não exerceu efeito protetor em relação ao óbito. Quanto aos outros desfechos, o corticosteróide desempenhou papel protetor para a hemorragia peri-intraventricular grave (OR:0,28; IC 95%:0,10-0,77). CONCLUSÕES:: O corticosteróide antenatal foi efetivo para a redução da morbimortalidade de recém-nascidos prematuros na população do estudo e o seu uso deve ser estimulado no nosso meio.
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