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Title: High frequency hearing thresholds and product distortion otoacoustic emissions in cystic fibrosis patients. Author: Geyer LB, Menna Barreto SS, Weigert LL, Teixeira AR. Journal: Braz J Otorhinolaryngol; 2015; 81(6):589-97. PubMed ID: 26480907. Abstract: INTRODUCTION: The treatment of patients with cystic fibrosis involves the use of ototoxic drugs, mainly aminoglycoside antibiotics. Due to the use of these drugs, fibrocystic patients are at risk of developing hearing loss. OBJECTIVE: To evaluate the hearing of patients with cystic fibrosis by High Frequency Audiometry and Distortion Product Otoacoustic Emissions. METHODS: Cross-sectional study. The study group consisted of 39 patients (7-20 years of age) with cystic fibrosis and a control group of 36 individuals in the same age group without otologic complaints, with normal audiometric thresholds and type A tympanometric curves. High Frequency Audiometry and Distortion Product Otoacoustic Emissions tests were conducted. RESULTS: The study group had significantly higher thresholds at 250, 1000, 8000, 9000, 10,000, 12,500, and 16,000Hz (p=0.004) as well as higher prevalence of otoacoustic emission alterations at 1000 and 6000Hz (p=0.001), with significantly lower amplitudes at 1000, 1400, and 6000Hz. There was a significant association between alterations in hearing thresholds in High Frequency Audiometry with the number of courses of aminoglycosides administered (p=0.005). Eighty-three percent of patients who completed more than ten courses of aminoglycosides had hearing loss in High Frequency Audiometry. CONCLUSION: A significant number of patients with cystic fibrosis who received repeated courses of aminoglycosides showed alterations in High Frequency Audiometry and Distortion Product Otoacoustic Emissions. The implementation of ten or more aminoglycoside cycles was associated with alterations in High Frequency Audiometry. INTRODUÇÃO: O tratamento dos pacientes com fibrose cística envolve o uso de medicamentos ototóxicos, principalmente de antibióticos aminoglicosídeos. Devido ao uso destes medicamentos, os pacientes fibrocísticos apresentam risco de desenvolver perda auditiva. OBJETIVO: Avaliar a audição dos pacientes com fibrose cística pela Audiometria de Altas Frequências (AAF) e Emissões Otoacústicas por Produto de Distorção (EOAPD). MÉTODO: Estudo transversal. O grupo de estudo foi constituído por 39 pacientes com idades entre 7 e 20 anos com fibrose cística e o grupo controle por 36 indivíduos da mesma faixa etária, sem queixas otológicas, com limiares audiométricos normais e curvas timpanométricas tipo A. Foram realizados os exames de audiometria de altas frequências e emissões otoacústicas por produto de distorção. RESULTADOS: O grupo de estudo apresentou limiares significativamente mais elevados em 250; 1000; 8.000; 9.000; 10.000; 12.500 e 16.000 Hz; (p = 0,004) e maior prevalência de alterações nas emissões otoacústicas em 1.000 e 6.000 Hz (p = 0,001); com amplitudes significativamente mais baixas em 1.000; 1.400 e 6.000 Hz. Houve associação significativa entre as alterações dos limiares auditivos na AAF com o número de ciclos de aminoglicosídeos realizados (p = 0,005). Oitenta e três por cento dos pacientes que foram submetidos a mais de 3 ciclos de aminoglicosídeos apresentaram perda auditiva na AAF. CONCLUSÃO: Um número significativo de pacientes com fibrose cística que receberam repetidos ciclos de aminoglicosídeos apresentou alterações na AAF e EOAPD. A realização de 10 ou mais ciclos de aminoglicosídeos esteve associada às alterações na AAF.[Abstract] [Full Text] [Related] [New Search]