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Title: Selective Episiotomy: Indications, Techinique, and Association with Severe Perineal Lacerations. Author: Corrêa Junior MD, Passini Júnior R. Journal: Rev Bras Ginecol Obstet; 2016 Jun; 38(6):301-7. PubMed ID: 27399925. Abstract: Introduction Episiotomy is a controversial procedure, especially because the discussion that surrounds it has gone beyond the field of scientific debate, being adopted as an indicator of the "humanization of childbirth". The scientific literature indicates that episiotomy should not be performed routinely, but selectively. Objectives To review the literature in order to assess whether the implementation of selective episiotomy protects against severe perineal lacerations, the indications for the procedure, and the best technique to perform it. Methods A literature search was performed in PubMed using the terms episiotomy or perineal lacerations, and the filter clinical trial. The articles concerning the risk of severe perineal lacerations with or without episiotomy, perineal protection, or episiotomy techniques were selected. Results A total of 141 articles were identified, and 24 of them were included in the review. Out of the 13 studies that evaluated the risk of severe lacerations with and without episiotomy, 5 demonstrated a protective role of selective episiotomy, and 4 showed no significant differences between the groups. Three small studies confirmed the finding that episiotomy should be performed selectively and not routinely, and one study showed that midline episiotomy increased the risk of severe lacerations. The most cited indications were primiparity, fetal weight greater than 4 kg, prolonged second stage, operative delivery, and shoulder dystocia. As for the surgical technique, episiotomies performed with wider angles (> 40°) and earlier in the second stage (before "crowning ") appeared to be more protective. Conclusions Selective episiotomy decreases the risk of severe lacerations when compared with the non-performance or the performance of routine episiotomy. The use of a proper surgical technique is fundamental to obtain better results, especially in relation to the angle of incision, the distance from the vaginal introitus, and the correct timing for performing the procedure. Not performing the episiotomy when indicated or not applying the correct technique may increase the risk of severe perineal lacerations. Introdução A episiotomia é um procedimento controverso, devido, em parte, à discussão sobre sua realização ter ultrapassado o campo do debate cientifico, sendo adotada como indicador associado com a “humanização do parto.” A literatura mostra que a episiotomia não deve ser realizada rotineiramente, mas de forma seletiva. Questões relativas à sua indicação, técnica de realização e associação com lacerações perineais graves são objeto de amplo debate e pesquisa. Objetivos Revisar a literatura para avaliar se a realização da episiotomia seletiva protege contra lacerações perineais graves, quais são suas indicações, e qual a melhor técnica para realizar este procedimento. Método Foi realizada busca no PubMed com os termos episiotomy ou perineal lacerations utilizando o filtro clinical trial. Foram selecionados os artigos que tratavam do risco de lacerações perineais graves com e sem episiotomia, ou de técnicas de proteção perineal ou de episiotomia. Resultados Foram identificados 141 artigos, dos quais 24 foram incluídos na revisão. Dos 13 estudos que avaliaram o risco de lacerações graves com e sem episiotomia, 5 demonstraram o papel protetor da episiotomia seletiva, e 4 não mostraram diferenças significativas entre os grupos. Três pequenos estudos confirmaram o achado de que a episiotomia deve ser realizada seletiva e não rotineiramente, e um estudo mostrou que a episiotomia mediana aumenta o risco de lacerações graves. Quanto às indicações, as mais citadas foram a primiparidade, peso fetal maior do que 4kg, período expulsivo prolongado, parto operatório e distocia de ombro. Quanto à técnica, episiotomias realizadas com ângulos mais abertos (> 40°) e mais precocemente no período expulsivo (antes do “coroamento”) parecem ser mais protetoras. Conclusões Episiotomias seletivas reduzem o risco de lacerações graves comparativamente à não realização de episiotomia ou à realização de episiotomia rotineira. Para esse resultado, é fundamental a utilização de técnica operatória correta, principalmente em relação ao ângulo de inclinação e distância da fúrcula vaginal, além do momento de sua realização. Deixar de realizar a episiotomia, com a técnica correta e quando bem indicada, pode aumentar o risco de lacerações perineais graves.[Abstract] [Full Text] [Related] [New Search]