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Pubmed for Handhelds
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Title: Resilience and mental health problems in children and adolescents who have been victims of violence. Author: Hildebrand NA, Celeri EHRV, Morcillo AM, Zanolli ML. Journal: Rev Saude Publica; 2019 Jan 31; 53():17. PubMed ID: 30726498. Abstract: OBJECTIVE: To understand the process of resilience (social support and resources of the family environment) and the chance of mental health problems in children and adolescents (9-16 years) who have been victims of domestic violence, assisted in specialized services (Group 1 - G1) and in school services without reports of domestic violence (Group 2 - G2). METHODS: Various semi-structured instruments were applied to the pairs (guardian and child or adolescent): the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ); the Resiliency Scales for Children and Adolescents (RSCA), including Scale I (SI - sense of control), Scale II (SII - relationship skills) and Scale III (SIII - emotional reactivity); the Social Support Appraisals; the Home Environment Resources Scale and a questionnaire created by the authors to characterize the population. RESULTS: There was no difference in the prevalence of resilience between G1 and G2. Children and adolescents of both groups had a higher chance of low resilience in the absence of perception of social support from the teacher (SI; SIII) and other people in the community (SI; SII). Girls had higher chance of low resilience (SIII). The establishment of routine or rules in the lives of the children and adolescents facilitated the development of resilience (SIII). In G1, the prevalence of mental health problems was 65% for the self-application version of the SDQ for children and adolescents (SDQ/CA) and 54% for the version answered by the guardians (SDQ/G). In G2, it was 33% for SDQ/CA and 37.9% for SDQ/G. Domestic violence against children and adolescents was a risk factor for the development of mental disorders (SDQ/G). Subjects with low resilience (SI) had a higher chance of developing mental health problems (SDQ/CA). Despite originating from the same regions, the groups had socioeconomic differences, which showed no relationship with resilience. CONCLUSIONS: The quality and perception of social support and resources present in the home environment may have facilitated the development of resilience in the studied children and adolescents. Violence may have increased the chance of mental health problems, domestic violence being an aggravating factor. There is need for research on aspects that predict resilience and investment in intervention strategies for this population, as a way to promote mental health. OBJETIVO:: Compreender o processo de resiliência (suporte social e recursos do ambiente familiar) e a chance de problemas de saúde mental em crianças e adolescentes (9–16 anos) vítimas de violência doméstica acompanhados em serviços especializados (Grupo 1 – G1) e em escolares sem relatos de situações de violência doméstica (Grupo 2 – G2). MÉTODOS:: Diversos instrumentos semiestruturados foram aplicados às díades (responsável e criança ou adolescente): Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ); Resiliency Scales for Children and Adolescents (RSCA), incluindo a Escala I (EI – sentido do controle), a Escala II (EII – capacidade de relacionamento) e a Escala III (EIII – reatividade emocional); Social Support Appraisals; Inventário de Recursos no Ambiente Familiar e um questionário elaborado pelos autores para caracterizar a população. RESULTADOS:: Não houve diferença na prevalência de resiliência entre G1 e G2. As crianças e adolescentes de ambos os grupos tiveram maior chance de baixa resiliência na ausência de percepção do suporte social do professor (EI; EIII) e de outras pessoas da comunidade (EI; EII). Meninas apresentaram maior chance de baixa resiliência (EIII). O estabelecimento de rotina ou regras na vida das crianças e adolescentes facilitou o desenvolvimento da resiliência (EIII). No G1 a prevalência de problemas de saúde mental foi de 65% pela versão de autoaplicação do SDQ para crianças e adolescentes (SDQ/CA) e de 54% pela versão respondida pelos responsáveis (SDQ/R). No G2 foi de 33% pelo SDQ/CA e de 37,9% pelo SDQ/R. A violência doméstica infanto-juvenil foi fator de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais (SDQ/R). Os sujeitos com baixa resiliência (EI) apresentaram maior chance de problemas de saúde mental (SDQ/CA). Embora provenientes das mesmas regiões, os grupos apresentaram diferenças socioeconômicas, as quais não apresentaram relação com a resiliência. CONCLUSÕES:: A qualidade e percepção do suporte social e de recursos presentes no ambiente familiar podem ter facilitado o desenvolvimento da resiliência nas crianças e adolescentes estudados. A violência pode ter aumentado a chance de problemas de saúde mental, sendo a violência doméstica um agravante. Há necessidade de pesquisas sobre os aspectos preditores de resiliência e de investimento em estratégias de intervenção para esta população, como forma de promover a saúde mental.[Abstract] [Full Text] [Related] [New Search]