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Title: Prevention of Human Papillomavirus Infection. Beyond Cervical Cancer: A Brief Review. Author: Medeiros R, Vaz S, Rebelo T, Figueiredo-Dias M. Journal: Acta Med Port; 2020 Mar 02; 33(3):198-201. PubMed ID: 32130098. Abstract: INTRODUCTION: Human papillomavirus is responsible for almost all cases of cervical cancer, an important portion of anogenital and oropharyngeal invasive and preinvasive lesions, as well as genital warts (condyloma acuminatum) and recurrent respiratory papillomatosis. Currently, three prophylactic vaccines against high-risk Human papillomavirus are commercialized in many countries worldwide. METHODS: To this non-systematic review the authors searched in MEDLINE/PubMed for systematic reviews, meta-analysis and randomized controlled trials, published in the last six years, using the terms "HPV", "non-cervical cancer" and "vaccine". Non-cervical cancers caused by human papillomavirus are less common lesions. However, its incidence has been increasing, while cervical cancer has declined, due mainly to highly effective screening programs. There are no formal screening programs for non-cervical cancers, so universal vaccination could have an important impact. The preventive effect of the vaccine is mainly studied and established in relation to cervical cancer, although it has also been demonstrated in the development of vulvar and vaginal lesions. To date, the efficacy in preventing anal and oropharyngeal diseases related with human papillomavirus is uncertain due to scarce supporting data and low vaccination coverage in men. The prevalence of injuries and subsequent absolute benefit of vaccination is lower in men, but it provides an additional benefit to the herd immunity achieved with the vaccination of women. CONCLUSION: The total fraction of malignant and pre-malignant lesions attributed to Human papillomavirus genotypes contained in the nonavalent vaccine is significant in both women and men, which turns this vaccine into a great asset in terms of Public Health. Introdução: O vírus do papiloma humano é responsável por quase todos os casos de cancro do colo do útero, de uma importante fração de lesões anogenitais e orofaríngeas pré-invasivas e invasivas bem como de condilomas genitais e da papilomatose respiratória recorrente. Atualmente existem três vacinas profiláticas contra o vírus do papiloma humano de alto risco comercializadas em vários países do mundo. Métodos: Para esta revisão não-sistemática, os autores pesquisaram na MEDLINE/PubMed revisões sistemáticas, metanálises e ensaios clínicos randomizados, publicados nos últimos seis anos, utilizando os termos “HPV”, “cancro não cervical” e “vacina”. Os cancros não cervicais causados pelo vírus do papiloma humano são lesões menos comuns. Contudo, a sua incidência tem aumentado, a par de uma diminuição do cancro do colo do útero, devido principalmente à implementação de programas de rastreio altamente eficazes. Uma vez que não existem programas oficiais de rastreio para cancros não cervicais, a vacinação universal pode ter um impacto importante. O efeito preventivo da vacina é principalmente estudado e estabelecido em relação ao cancro do colo do útero, embora também tenha sido demonstrado no desenvolvimento de lesões vulvares e vaginais. Até ao momento, a eficácia na prevenção de doenças anais e orofaríngeas relacionadas com o vírus do papiloma humano é incerta, devido à escassez de dados na literatura e baixa cobertura de vacinação em homens. A prevalência de lesões e o consequente benefício absoluto da vacinação é inferior nos homens, porém proporciona um benefício adicional à imunidade de grupo alcançada com a vacinação de mulheres. Conclusão: A fração total de lesões malignas e pré-malignas atribuídas aos genótipos de vírus do papiloma humano contidos na vacina nonavalente é significativa tanto em mulheres quanto em homens, o que confere a essa vacina um grande potencial em termos de Saúde Pública.[Abstract] [Full Text] [Related] [New Search]