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  • Title: Ultra-processed food consumption and metabolic syndrome: a cross-sectional study in Quilombola communities of Alagoas, Brazil.
    Author: Barbosa LB, Vasconcelos NBR, Dos Santos EA, Dos Santos TR, Ataide-Silva T, Ferreira HDS.
    Journal: Int J Equity Health; 2023 Jan 17; 22(1):14. PubMed ID: 36650595.
    Abstract:
    BACKGROUND: The processing of food can cause changes that turn them into risk factors for chronic diseases. A higher degree of food processing is associated with the development of chronic non-communicable diseases (NCDs), including the metabolic syndrome (MetS). The objective of this study was to analyze the relationship between ultra-processed food (UPF) consumption and the prevalence of MetS and its risk factors, focusing on a population group especially subjected to precarious living conditions and food insecurity. METHOD: Cross-sectional population-based study with women (19 to 59 years) from Quilombola communities of Alagoas. The socioeconomic, demographic, anthropometric, health status, lifestyle, and food intake (24-h recall) variables were analyzed. The dependent variable was the MetS, defined using the harmonization criteria of the Joint Interim Statement, and its components. The foods consumed were categorized according to the Nova Classification, assuming the highest UPF consumption as risk exposure. The measure of association was the prevalence ratio (PR) and respective 95%CI, calculated by Poisson regression with robust variance. We also analyzed the association with the Nova score of UPF consumption. RESULTS: We investigated 895 women (38.9 ± 11.0 years), of whom 48.3% had MetS. On average, 15.9% of the total energy intake came from UPF. Lower Nova scores were associated with a lower prevalence of diabetes and low HDL. Higher UPF consumption was associated with a 30% higher prevalence of hypertension (PR = 1.30; 95%CI: 1.06-1.61). CONCLUSION: The highest UPF consumption was positively associated with the prevalence of hypertension, while a lower Nova score was a protective factor against diabetes and low HDL. UPF consumption in Quilombola communities is important but lower than that observed in the Brazilian population in general. It is suggested that public health programs be implemented to promote healthy eating while valuing the existing eating habits and traditions among the remaining Brazilian Quilombola people. RESUMO: INTRODUçãO: O processamento de alimentos pode causar alterações que os transformam em fatores de risco para doenças crônicas. Um maior grau de processamento de alimentos está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), incluindo a síndrome metabólica (SM). O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) e a prevalência de SM e seus fatores de risco, com foco em um grupo populacional especialmente submetido a precárias condições de vida e insegurança alimentar. MéTODO: Estudo transversal de base populacional com mulheres (19 a 59 anos) de comunidades Quilombolas de Alagoas. Foram analisadas as variáveis socioeconômicas, demográficas, antropométricas, estado de saúde, estilo de vida e ingestão alimentar (recordatório de 24 horas). A variável dependente foi a SM, definida a partir dos critérios de harmonização do Joint Interim Statement, e seus componentes. Os alimentos consumidos foram categorizados de acordo com a Classificação Nova, assumindo como exposição de risco o maior consumo de AUP. A medida de associação foi a razão de prevalência (RP) e respectivo IC 95%, calculado por regressão de Poisson com variância robusta. Também analisou-se a associação com o Escore Nova de consumo de AUP. RESULTADOS: Foram investigadas 895 mulheres (38,9 ± 11,0 anos), das quais 48,3% tinham SM. Em média, 15,9% da ingestão total de energia provinham de AUP. Escores Nova mais baixos foram associados a uma menor prevalência de diabetes e HDL baixo. O maior consumo de AUP se associou a uma prevalência 30% maior de hipertensão arterial (RP = 1,30; IC95%: 1,06-1,61). CONCLUSãO: O maior consumo de AUP se associou positivamente à prevalência de hipertensão, enquanto o menor escore Nova foi fator de proteção contra diabetes e baixo HDL. O consumo de AUP nas comunidades Quilombolas é relevante, mas inferior ao observado na população brasileira em geral. Sugere-se a implementação de programas de saúde pública que promovam a alimentação saudável, valorizando os hábitos e tradições alimentares existentes entre os remanescentes Quilombolas brasileiros.
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