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  • Title: Birth-to-childhood tracking of linear growth and weight gain in the MINA-Brazil Study.
    Author: Lourenço BH, Rodrigues CZ, Damasceno AAA, Cardoso MA, Castro MC.
    Journal: Rev Saude Publica; 2024; 57Suppl 2(Suppl 2):3s. PubMed ID: 38422332.
    Abstract:
    OBJECTIVE: To investigate birth-to-childhood tracking of linear growth and weight gain across the distribution of length/height and weight for age z-scores and according to household wealth. METHODS: Data from 614 children from the MINA-Brazil Study with repeated anthropometric measurements at birth and up to age five years were used. Z-scores were calculated for length/height (HAZ) and weight (WAZ) according to international standards. Birth-to-childhood tracking was separately estimated using quantile regression models for HAZ and WAZ, extracting coefficients and 95% confidence intervals (95%CI) at the 25th, 50th, and 75th quantiles. In a subgroup analysis, we estimated tracking between birth and age two years, and between ages two and five years. To investigate disparities in tracking, interaction terms between household wealth indexes (at birth and age five years) and newborn size z-scores were included in the models. RESULTS: Tracking coefficients were significant and had similar magnitude across the distribution of anthropometric indices at age five years (HAZ, 50th quantile: 0.23, 95%CI: 0.11 to 0.35; WAZ, 50th quantile: 0.31, 95%CI: 0.19 to 0.43). Greater tracking was observed between ages two and five years, with coefficients above 0.82. Significantly higher tracking of linear growth was observed among children from wealthier households, both at birth, at the lower bounds of HAZ distribution (25th quantile: 0.30, 95%CI: 0.13 to 0.56), and during childhood, in the entire HAZ distribution at five years. For weight gain, stronger tracking was observed at the upper bounds of WAZ distribution at age five years among children from wealthier households at birth (75th quantile: 0.59, 95%CI: 0.35 to 0.83) and during childhood (75th quantile: 0.54, 95%CI: 0.15 to 0.93). CONCLUSION: There was significant tracking of HAZ and WAZ since birth, with indication of substantial stability of nutritional status between ages two and five years. Differential tracking according to household wealth should be considered for planning early interventions for preventing malnutrition. OBJETIVO: Investigar a autocorrelação do crescimento linear e ganho de peso do nascimento até a infância considerando a distribuição de escores z de comprimento/estatura e peso por idade e de acordo com a riqueza domiciliar. MÉTODOS: Foram utilizados dados de 614 crianças do Estudo MINA-Brasil com medições antropométricas realizadas do nascimento até os cinco anos de idade. Escores z foram calculados para comprimento/estatura (HAZ) e peso (WAZ) seguindo padrões internacionais. A autocorrelação ou estabilidade da adequação do estado nutricional do nascimento à infância foi estimada por meio de modelos de regressão quantílica para HAZ e WAZ, separadamente, extraindo-se coeficientes e intervalos de confiança de 95% (IC95%) nos quantis 25, 50 e 75. Em uma análise de subgrupo, estimou-se a autocorrelação entre o nascimento até os dois anos de idade, e entre dois e cinco anos de idade. Para investigar disparidades na autocorrelação, termos de interação entre índices de riqueza familiar (ao nascer e aos cinco anos de idade) e escores z de tamanho do recém-nascido foram incluídos nos modelos. RESULTADOS: Os coeficientes de autocorrelação foram significantes e tiveram magnitude semelhante ao longo da distribuição dos índices antropométricos aos cinco anos de idade (HAZ, quantil 50: 0,23, IC95%: 0,11 a 0,35; WAZ, quantil 50: 0,31, IC95%: 0,19 a 0,43). Maior estabilidade do estado nutricional foi observada entre dois e cinco anos, com coeficientes acima de 0,82. Autocorrelação significantemente maior do crescimento linear foi observada entre as crianças de domicílios mais ricos, tanto ao nascer, nos limites inferiores da distribuição HAZ (quantil 25: 0,30, IC95%: 0,13 a 0,56) e durante a infância, em toda a distribuição HAZ aos cinco anos. Para o ganho de peso, observou-se uma autocorrelação mais forte nos limites superiores da distribuição do WAZ aos cinco anos de idade entre as crianças de domicílios mais ricos ao nascer (quantil 75: 0,59, IC95%: 0,35 a 0,83) e durante a infância (quantil 75: 0,54, IC95%: 0,15 a 0,93). CONCLUSÃO: Houve autocorrelação significante de HAZ e WAZ desde o nascimento, com indicação de substancial estabilidade do estado nutricional entre os dois e cinco anos de idade. A autocorrelação diferencial de acordo com a riqueza domiciliar deve ser considerada para o planejamento de intervenções precoces para prevenir a má nutrição.
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