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Title: [Schistosomiasis in areas of low endemicity: an overly neglected disease. The example of Schistosoma monsoni in BrazilEsquistossomose em áreas de baixa endemicidade, uma doença muito negligenciada. O exemplo de Schistosoma mansoni no Brasil]. Author: Pereira Igreja R. Journal: Med Trop Sante Int; 2024 Jun 30; 4(2):. PubMed ID: 39099712. Abstract: Human schistosomiasis is a parasitic disease caused by an infection with trematodes of the genus Schistosoma. The disease mainly affects impoverished populations. Around 800 million people are exposed to the infection, which is a public health problem in the tropical and subtropical regions of Africa, Asia, the Caribbean and South America. In Brazil, Schistosoma mansoni is the only species that causes schistosomiasis and the disease is widely distributed. Conventional diagnosis of the disease is carried out by detecting eggs using parasitological methods, such as the Kato-Katz test. Schistosomiasis has been reported in all regions of Brazil and is characterized as endemic in seven states in the Northeast Region and two states in the Southeast Region. In 2015, 78,7% of all cases reported in Brazil occurred in the Northeast Region. It is estimated that 1,5 million people is infected with this disease in Brazil and more than 25 millions live in areas with a high risk of transmission. Despite the reduction in mortality and morbidity, schistosomiasis was responsible for 8,756 deaths between 2000 and 2011 and 2,517 deaths between 2015 and 2019 in Brazil and it remains an important public health problem. In the state of Rio de Janeiro, some areas have low endemicity or isolated foci of Schistosoma mansoni and the majority of infected individuals have mild infections. The last survey of the disease in the state of Rio de Janeiro was carried out between 2010 and 2015 in students aged 7 to 17.Schistosomiasis was reported in 10 of the 21 municipalities studied. Of the 5,111 school children screened for S. mansoni infection, 46 (1,65%) were tested positive. Studies carried out in areas of low endemicity in Rio de Janeiro showed that among the 205 patients infected by S. mansoni in Sumidouro, around 84% were aged 14 or over and all, except one individual, had the intestinal form (91,2%) or hepato-intestinal (8,3%) of schistosomiasis. Another study carried out in Sumidouro showed that with tests based on patent Schistosoma egg infection determined by the Kato-Katz test, active infections were diagnosed in eight (8/108) individuals. The intensity of infection expressed by parasite loads ranged from 6 to 72 eggs per gram of feces/individual. The results showed DNA amplification in 32 of the 100 individuals tested by real-time PCR. All individuals with patent ovo infection showed positive DNA amplification. These studies showed that if we only analyzed school-age children using the Kato-Katz test, the majority of the infected population would never be diagnosed with S. mansoni infection. In situations of low endemicity, with low intensities of infection, with low severity in the population and in the most affected age groups, schistosomiasis requires a more sensitive diagnostic approach (e.g. screening by PCR rather than Kato test), otherwise many infected individuals will remain invisible to the healthcare system. La schistosomose humaine est une maladie parasitaire causée par une infection par des trématode du genre Schistosoma. La maladie touche principalement les populations démunies. Environ 800 millions de personnes sont exposées au risque de contracter l’infection et il s’agit d’un problème de santé publique dans les régions tropicales et subtropicales d’Afrique, d’Asie, des Caraïbes et d’Amérique du Sud. Au Brésil, la schistosomose est largement répandue. On estime que 1,5 million de personnes en sont infectées et plus de 25 millions vivent dans des zones à haut risque de transmission. Dans l’État de Rio de Janeiro existent certaines zones présentant une faible endémicité ou des foyers isolés de Schistosoma mansoni. La plupart des individus infectés présentent des infections bénignes. Des études réalisées dans des zones de faible endémicité à Rio de Janeiro ont montré que si l’on analysait uniquement les enfants d’âge scolaire à l’aide du test de Kato-Katz, la majorité de la population infectée ne bénéficierait jamais de diagnostic d’infection à S. mansoni. Dans les situations de faible endémicité, avec de faibles intensités d’infection, avec une morbidité réduite dans la population et les tranches d’âge les plus touchées, la schistosomose nécessite une approche diagnostique plus sensible (par exemple, dépistage par PCR plutôt que test de Kato), sinon de nombreuses personnes infectées resteront indécelables par le système de santé. A esquistossomose humana é uma doença parasitária causada por uma infecçâo por vermes sanguíneos do gènero Schistosoma. A doença afeta principalmente populaçoes empobrecidas. Cerca de 800 milhoes de pessoas estâo expostas à infecçâo, sendo um problema de saúde pública nas regioes tropicais e subtropicais de África, Ásia, Caribe e América do Sul. No Brasil, o Schistosoma mansoni é a única espécie causadora da esquistossomose e a doença é amplamente distribuida. O diagnóstico convencional da doença é realizado pela detecçâo dos ovos através de métodos parasitológicos, como o teste de Kato-Katz. A esquistossomose foi notificada em todas as regioes do Brasil, e é caracterizada como endèmica em sete estados da Regiâo Nordeste e dois estados da Regiâo Sudeste. Em 2015, 78,7% de todos os casos notificados no Brasil ocorreram na Regiâo Nordeste. Estima-se que 1,5 milhâo de pessoas estejam infectadas com esta doença no Brasil e mais de 25 milhoes vivam em áreas com alto risco de transmissâo. Apesar da reduçâo da mortalidade e morbidade, a esquistossomose foi relatada em 8.756 mortes entre 2000 e 2011 e em 2.517 mortes entre 2015 e 2019 no Brasil e continua sendo um importante problema de saúde pública. No Estado do Rio de Janeiro, algumas áreas apresentam baixa endemicidade ou focos isolados de Schistosoma mansoni e a maioria dos individuos infectados apresenta infecçoes leves. O último levantamento da doença no Estado do Rio de Janeiro foi realizado entre 2010 e 2015 em estudantes de 7 a 17 anos. A esquistossomose foi relatada em 10 dos 21 municipios estudados. Das 5.111 crianças escolares triadas para infecçâo por S. mansoni, 46 (1,65%) testaram positivo. Estudos realizados em áreas de baixa endemicidade no Rio de Janeiro mostraram que dentre os 205 pacientes infectados por S. mansoni em Sumidouro, cerca de 84% tinham 14 anos ou mais e todos, exceto um individuo, tinham a forma intestinal (91,2%) ou hepato-intestinal (8,3%) da esquistossomose. Outro estudo realizado em Sumidouro, mostrou que testes baseados em infecçâo patente de ovo de Schistosoma determinada pelo teste de Kato-Katz, infecçoes ativas foram diagnosticadas em oito (8/108) individuos. A intensidade de infecçâo expressa pelas cargas parasitárias variou de 6 a 72 ovos por grama de fezes/individuo. Os resultados mostraram amplificaçâo do DNA em 32 dos 100 individuos testados por PCR em tempo real. Todos os indivíduos com infecçâo ovo-patente apresentaram amplificaçâo de DNA positiva. Tais estudos mostraram que se analisarmos apenas crianças em idade escolar pelo teste de Kato-Katz, a maioria da populaçâo infectada nunca seria diagnosticada com infecçâo pelo S. mansoni. Em situaçoes de baixa endemicidade, com baixas intensidades de infecçâo, com baixa gravidade na populaçâo e nas faixas etárias mais afetadas, a esquistossomose requer uma abordagem diagnóstica mais sensivel (por exemplo, triagem por PCR em vez do teste de Kato), caso contràrio, muitos individuos infectados permanecerâo invisiveis para o sistema de saúde.[Abstract] [Full Text] [Related] [New Search]